A despedida dos amantes.
Os abraços são tentáculos descontrolados,
Fixando suas ventosas nas lembranças boas.
Falta
ar,
Nesse
mergulho interminável,
Nas
águas que refletem o adeus,
Esse mar de águas perigosas.
Seguirei nesse barco a navegar sozinha,
Como
marujo solitário em mares desconhecidos.
Esperando
os grandes cardumes,
Que os ventos vão libertar.
Seguirei
eu a saquear tesouros,
Como
pirata malvada a destruir conceitos.
Sobrevivendo
de pequenas migalhas,
Que a vida há de revelar.
Eliane Rudey
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