Espalhadas pelos risos
Soltos aos milhares
Sem censura
Flores
de ipê que enfeitaram
Nossos
olhos
Em
agosto
Em
setembro
Emoldurando
uma história
Que
extrapolou os limites
São
as flores do mal
De
Baudelaire
Onde
me demorei
Em
profunda meditação
São
as flores imaginárias
Nas
proximidades da cidade
Que
você me fez enxergar
Carregando
seu perfume
São
espinhos
Transformados
em rosas
Numa
beleza intangível
Enfeitam
meu braço
E
ensinam a superação
É
um beija-flor
Tatuado
na pele
Com
as folhas da nossa floresta
Pra perpetuar nosso jardim
Eliane Rudey
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